O Banco Central do Brasil anunciou recentemente novas medidas de segurança para fortalecer o combate à fraude no PIX, o sistema de transferências instantâneas do país. Essas mudanças entrarão em vigor a partir de 5 de novembro e têm como objetivo aprimorar a proteção das transações realizadas através do PIX.
É importante ressaltar que o uso do PIX tem crescido continuamente no Brasil, tornando-se o principal método de pagamento em compras físicas, de acordo com o relatório Tendências de Meios de Pagamento da Minsait Payments. Com a preferência de 29% dos consumidores, o PIX supera os cartões de crédito (23,2%), de débito (18,8%) e dinheiro em espécie (12,9%).
É importante ressaltar que o uso do PIX tem crescido continuamente no Brasil, tornando-se o principal método de pagamento em compras físicas, de acordo com o relatório Tendências de Meios de Pagamento da Minsait Payments. Com a preferência de 29% dos consumidores, o PIX supera os cartões de crédito (23,2%), de débito (18,8%) e dinheiro em espécie (12,9%).
O sucesso do PIX também colocou o Brasil como o segundo país com maior número de pagamentos instantâneos em 2022, atrás apenas da Índia, conforme aponta a pesquisa Prime Time for Real-Time Report.
Entretanto, o aumento na popularidade do PIX também levou a um crescimento preocupante nos casos de golpes e fraudes. O Banco Central registrou 739.145 crimes relacionados ao PIX entre janeiro e junho de 2022, um aumento de 2.818% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, um estudo da FICO revela que 22% dos brasileiros já foram vítimas de fraude no PIX.
Para minimizar os riscos, muitos consumidores adotaram o uso de um “celular do PIX”, onde armazenam aplicativos e serviços financeiros separadamente. Isso ajuda a evitar que o roubo do aparelho facilite a invasão das contas e o furto de dinheiro.
Com a implementação das novas medidas de segurança, o Banco Central busca tornar o PIX ainda mais seguro e confiável, garantindo a proteção dos consumidores e aprimorando a experiência do usuário no sistema de pagamentos instantâneos do Brasil.
A segurança no PIX é uma preocupação crescente entre as instituições participantes deste sistema de pagamentos. O Banco Central do Brasil (Bacen) introduziu novas regras para combater a fraude no PIX, focando em duas frentes principais: consulta de informações vinculadas às chaves PIX e notificações de infração. Essas ações abrangem as informações armazenadas pelo Bacen e compartilhadas com bancos e instituições que operam no sistema PIX.
Consulta de informações sobre as chaves PIX
A nova medida amplia os tipos de dados disponibilizados às instituições financeiras para verificações antifraude em operações com PIX. A partir da entrada em vigor da nova regra, o acesso às informações incluirá:
- Quantidade de infrações relacionadas a contas laranjas ou falsidade ideológica conectadas a um usuário ou chave PIX;
- Quantidade de contas vinculadas a um determinado usuário;
- Participantes que ativaram a notificação de infração para um usuário ou chave específica;
- Maior período de disponibilização de informações, passando de 6 meses para até 5 anos.
As instituições poderão realizar essas consultas por chave PIX ou pelo usuário, via CPF ou CNPJ, e solicitar informações 24 horas por dia, todos os dias.
Breno Lobo, consultor na Gerência de Gestão e Operação do PIX, enfatiza o papel preventivo dessas medidas, visando rejeitar possíveis transações fraudulentas e bloquear cautelarmente o dinheiro a ser transferido. Como resultado, os próprios usuários sentirão maior proteção, já que essas camadas de segurança mitigarão a fraude no PIX, evitando prejuízos financeiros.
Notificação de infração
O recurso de notificação de infração já existia no sistema, permitindo que instituições identificassem e marcassem chaves e usuários suspeitos de fraude no PIX. Com a atualização, esse alerta incluirá novos campos de preenchimento, melhorando a especificação das notificações e permitindo vincular informações como golpe, estelionato, invasão de conta e coação. Isso possibilita que as instituições detectem o tipo de fraude, como contas laranjas e falsidade ideológica.
As instituições participantes do PIX terão 6 meses para se ajustarem às novas medidas de prevenção à fraude, pois serão necessárias adaptações em seus sistemas. Essas adequações devem ocorrer tanto no Banco Central quanto nas instituições que operam no PIX.
É essencial que os consumidores estejam atentos aos diferentes tipos de golpes e fraudes no PIX e configurem seus limites de transação para aumentar a segurança. A implementação dessas novas regras pelo Bacen reforça a importância da segurança no PIX e o compromisso das instituições participantes em proteger seus clientes contra atividades fraudulentas.
