Como funciona o PIX, novo sistema de pagamento instantâneo

Você conhece o sistema de pagamentos PIX? Veja como ela irá simplificar ainda mais a vida de quem usa aplicativos para transações bancárias

O Banco Central do Brasil (BC) lançou o PIX, um novo sistema de pagamentos, em 2020. Na ocasião do lançamento, também, o BC estabeleceu que todos os bancos e instituições financeiras com mais de 500 mil clientes devem oferecer esse sistema para seus consumidores.
Algumas instituições, no entanto, já saíram na frente e estão oferecendo a seus usuários esse sistema como parte do seu pacote padrão de serviços. Quer saber como funciona o PIX e como implementá-lo para sua instituição financeira? Então continue lendo que explicaremos tudo!
O que é o modo de pagamentos PIX?
O PIX é um sistema de pagamentos instantâneos lançado pelo Banco Central em 2020. A proposta é que os pagamentos sejam feitos por meio de QR Code, o que simplifica muito o processo atual utilizado nas transações financeiras. Dessa forma, com o PIX, é possível realizar transações financeiras 24h por dia, todos os dias, diferente do que ocorre hoje.
Dessa forma, o PIX estará disponível em aplicativos para smartphones de grandes bancos e instituições financeiras, além das modalidades de DOC e TED convencionais. O Banco Central estabeleceu, também, que as instituições poderão taxar o PIX, da mesma forma que o DOC e TED, de acordo com suas próprias políticas de preço. A expectativa, no entanto, é que a adoção do PIX torne as transações mais baratas.

Como funciona o PIX?

O PIX, conforme mencionamos antes, funciona por meio de QR Code. “QR” significa “Quick Response”, portanto, QR Code é um Código de Resposta Rápida. Esse sistema tem o mesmo princípio dos códigos de barra, só que capaz de armazenar mais dados por usar duas dimensões em vez de uma.
Aliás, o QR Code já existe desde 1994, e foi inventado para auxiliar na catalogação de peças de carro na indústria automotiva. Depois, passou a ser usado em celulares e no marketing para complementar algum conteúdo. É o caso, por exemplo, do uso de realidade aumentada para fins de propaganda em alguns produtos. Outro local que você certamente já viu o QR Code é no WhatsApp Web. Neste caso, o código gerado no aplicativo do smartphone é utilizado para parear o seu celular com o computador.
Além disso, o QR Code tem duas modalidades: estático e dinâmico. O QR Code estático é adotado para o pagamento de valores fixos, enquanto os dinâmicos servirão para valores variáveis. Em outras palavras, é como se o QR Code dinâmico fosse um boleto que você pode incluir várias informações, inclusive data, cliente, CNPJ, CPF, taxas de juro etc.
Algumas transações podem ser feitas pela geração do código ou por aproximação, como no caso de maquininhas de cartão de crédito. Para gerar o código, portanto, o usuário deve entrar no aplicativo do PIX ou de sua instituição financeira e seguir as instruções para realizar a transação.
Dessa forma, o sistema de pagamentos PIX irá facilitar muito as transações financeiras no Brasil, já que o QR Code não requer necessariamente o uso de smartphones. Portanto, é uma tecnologia acessível. Nesse sentido, o Banco Central prevê lançar, em 2021, um processo integrado ao PIX que permita ao usuário fazer transações mesmo sem internet.


Onde o QR Code já está sendo utilizado?


O uso do QR Code para pagamentos já vinha tendo uma taxa de adesão crescente no Brasil em função de sua rapidez e praticidade. Conforme a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), cerca de 80% dos varejistas pretendem adotar aplicativos e QR Codes como meios de pagamento.
Similarmente, na China, essa já é a principal forma de pagamentos. Nesse país, o uso de QR Codes para pagamentos foi popularizado pelos aplicativos WeChat e AliPay. Com o coronavírus, inclusive, a China vem usando o QR Code para ajudar na identificação do risco de contágio.
Nesse contexto, no Brasil, a Cielo chegou a 2 milhões de transações feitas por QR Code entre 2018 e 2020. Outros aplicativos como o PicPay, iFood e PagSeguro já fazem uso da tecnologia para agilizar seus processos de pagamento.


Quais as vantagens de desvantagens de usar o PIX?


A principal vantagem do uso do PIX é a integração de varejistas, fintechs, bancos e consumidores em uma única plataforma. Além disso, a velocidade e disponibilidade de transação todos os dias e em todos os horários facilita principalmente os pagamentos. Por causa dessas características, alguns analistas já estão considerando a adoção do PIX para transações financeiras como uma verdadeira revolução na forma como lidamos com nosso dinheiro.
Nesse sentido, é uma vantagem bem interessante, já que nem mesmo países como Estados Unidos ou Suécia contam com tecnologias de pagamento desse modelo. Outro benefício é a redução de filas e necessidade de deslocamento para fazer pagamentos e outras atividades bancárias. Em tempos de isolamento social, isso é um grande auxílio!
Por outro lado, a adoção da tecnologia do PIX causa um grande impacto em bancos convencionais, fintechs e outras instituições financeiras. Ou seja, pode ser que não haja infraestrutura para atender a demanda que surgirá. Também, há alguns questionamentos quanto à segurança tanto dos próprios códigos quanto dos horários de transação.
Isto porque, em alguns bancos, as transações têm horários para ocorrer por causa do histórico de incidência de roubos e furtos mais comumente fora do horário comercial. Para contrabalançar isso, no entanto, o Banco Central passou a implementar o padrão ISO 20022. Esta norma é um padrão internacional de comunicação específico para a indústria financeira e inclui diversos procedimentos de segurança de dados.
Assim, o PIX é um sistema de pagamentos desenvolvido pelo Banco Central e baseado no uso de QR Code estático ou dinâmico. Sua proposta é agilizar e integrar as transações financeiras no país, colocando o Brasil na vanguarda mundial no quesito operações bancárias e financeiras. Quanto à segurança das transações, o BC adotou a norma ISSO 20022, além de permitir que as instituições financeiras desenvolvam suas próprias metodologias de segurança.
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