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Como cooperativas de crédito podem competir com grandes bancos?

Como cooperativas de crédito podem competir com grandes bancos?

O mercado financeiro não é mais aquele que foi durante muitos anos. Não é segredo que a modernização dos serviços e a mudança de comportamento dos consumidores está transformando o cenário. Oportunidades surgem para organizações de diversos perfis — entre elas, as cooperativas. A sua pode aproveitar as chances com todo seu potencial. Entenda como

Em tempos de crise, a união faz a força. Frase clichê, mas muito vivenciada nos últimos dois anos. E esse lema é muito bem representado pelas cooperativas. De maio de 2020 a maio de 2021 — não coincidentemente o auge da pandemia no Brasil — a busca pelas cooperativas como alternativa para conseguir crédito aumentou 11%. O levantamento da Confebras (Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito) também mostra que a maioria dos interessados é composta por pessoas físicas, enquanto o maior crescimento na adesão às cooperativas veio das pessoas jurídicas (em uma alta de 17%).

Ou seja: em momentos difíceis são as organizações feitas por pessoas, para pessoas, que realmente fazem a diferença. Ao contrário dos bancos tradicionais, que impõem mais restrições para conceder créditos (e que não cedem durante a crise), as cooperativas funcionam para o benefício dos cooperados, atendendo às suas necessidades. Assim, o modelo está sendo a saída para pessoas físicas e empreendedores que estão passando pela turbulência recente.

Isso gera uma proximidade incomparável com as comunidades e com os associados. Por não visarem o lucro, as cooperativas têm diferenciais únicos, que vão muito além das taxas menores de empréstimos. Elas envolvem menos burocracias tanto para sua regulação com o Banco Central, tanto para oferecer serviços aos cooperados: serviços que são pensados especificamente para o perfil dos próprios participantes. 

Utilizar esses diferenciais em seu máximo potencial é o caminho que cooperativas encontram para bater de frente com grandes instituições. E essa competição é uma realidade atual, cada vez mais acirrada. Os pontos a seguir são formas para uma cooperativa se colocar como uma opção atrativa no setor financeiro. Se você faz parte de uma, ou pretende fazer, não esqueça destas dicas.

Apresentar-se como a alternativa ideal e reconhecer os diferenciais

As cooperativas são a opção escolhida por muitos que recorreram a outras instituições, mas que acabaram tendo o pedido de crédito recusado. Isso porque aqueles que têm interesse em serem cooperados são acolhidos, enquanto quem depende de bancos tradicionais está fortemente sujeito a não ter o pedido de empréstimo aceito.

É fácil compreender por que primeiramente pessoas físicas e jurídicas recorrem a bancos: eles são conhecidos no setor financeiro e possuem recursos midiáticos suficientes para continuarem no imaginário das pessoas. Por outro lado, as cooperativas estão em constante busca por espaço, especialmente nas grandes cidades. Então, desde o início, é preciso trazer os diferenciais para o discurso: mostrar as razões pelas quais a cooperativa é a escolha ideal para empreendedores e pessoas físicas.

Isso é disposto nas estratégias e materiais de comunicação da empresa, claro. Porém, nada ganha da recomendação dos próprios cooperados. Uma cooperativa que tem noção dos seus diferenciais usa deles para integrar mais e mais pessoas. Busque por clareza: compreenda com o restante dos associados quais são os fortes da organização. Reconhecer os próprios diferenciais é o passo mais importante para que eles sejam convincentes o suficiente para possíveis interessados em fazer parte.

Focar na proximidade da relação com os cooperados

Ser uma organização de pessoas, para pessoas, é partir de um ideal de inclusão. Não há crescimento da cooperativa sem incluir pessoas e empresas de diversos perfis financeiros. E para isso acontecer, é preciso priorizar o relacionamento. Estimular a conversa entre os associados, para alinhar objetivos e expectativas. 

Não é à toa que cooperativas são um modelo de sucesso em cidades pequenas, onde o costume da proximidade está instaurado entre as pessoas. São essas cidades, aliás, que abrigam a maioria dessas organizações — principalmente quando falamos de agências físicas. Sim: ao contrário dos bancos, que estão se movimentando para o lado online, as cooperativas estão apostando mais e mais no atendimento presencial. De acordo com pesquisa do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), até o final de 2022 serão 1,3 mil novas agências.

Isso significa que o modelo está tomando o espaço que os bancos tradicionais estão deixando. Espaço que deve ser preenchido. Principalmente em cidades e zonas com pouca assistência, a relação presencial é fundamental para que serviços de qualidade sejam oferecidos. Essa presença, aliada à expansão às grandes cidades, dá às cooperativas ainda mais força para competirem com os bancos e ganharem na diferença. Investir em agências físicas é investir em relacionamento.

É claro que essa ação demanda custos. É preciso analisar onde há demanda e necessidade para a instalação de agências físicas nas comunidades. Isso se torna um investimento no maior diferencial das cooperativas: as pessoas. Através do atendimento presencial, do relacionamento e da proximidade, os associados passam a se conhecer mais. Assim, juntos, criam melhores serviços. Portanto, o investimento bem direcionado em agências é um investimento que trará retorno.

Criar serviços únicos, diferenciados e diversificados

Cooperativas de crédito são instituições que também oferecem aqueles serviços encontrados em bancos: saque, conta-corrente, cartão de crédito e débito, aplicações, empréstimos e financiamentos. Mas sempre é possível inovar. O grande trunfo desse modelo de instituição financeira é que os próprios cooperados podem criar serviços interessantes para seu próprio uso, ou seja: definir que tipos de fundos investimentos oferecer, quais serão as taxas, como serão feitos os empréstimos e por aí vai. 

Para que isso seja feito, entretanto, é preciso ouvir todos. Cada cooperado tem sua parte na tomada de decisões da organização. Membros que se sentem valorizados e estimulados a contribuírem terão mais motivação para exporem suas ideias, compartilharem objetivos e desenvolverem novos produtos. Se bancos tradicionais causam constantes insatisfações, as cooperativas trabalham com adequações, sempre visando o bem-estar dos associados. E quando se trata de finanças, nada ganha da sensação de estar administrando e aplicando bem o dinheiro, não é mesmo?

Sua cooperativa de crédito mais digital com nossa ajuda!

Por mais que tenhamos mencionado as agências físicas como diferenciais das cooperativas para competirem com grandes bancos, jamais podemos deixar de ressaltar a importância do ambiente digital. Contar com uma aplicação feita para abranger todos os seus serviços de forma prática, segura e completa é algo indispensável, certo? 

Então, não deixe de conferir a proposta da CashWay! Há anos auxiliamos cooperativas e outras instituições financeiras a se adequarem às tendências do setor financeiro, por meio da nossa plataforma. Que tal passar pelas transformações recentes com mais suporte e segurança?

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